Arivaldo Prata

Arivaldo Prata – Cadeira nº 05

Arivaldo Prata
Arivaldo Prata – Cadeira nº 05

 Nascido em 29 de julho de 1899 na cidade de Lagarto, Estado de Sergipe, filho de Felisberto Prata e Ana Hora Prata, ARIVALDO PRATA foi sócio fundador da empresa RICOL Representações, Indústria e Comércio Ltda., tendo sido expoente no contexto profano e maçônico do Estado de Sergipe.

Empresário ativo e participante, exerceu o cargo de Presidente da Associação Comercial de Sergipe, também tendo atuado como gestor do Conselho do Projeto Rondon no Estado de Sergipe.

Inserido em projetos sociais, dirigiu por 24 anos, de forma proficiente, a Liga Sergipana contra o Analfabetismo, assim contribuindo para a diminuição dessa chaga no Estado de Sergipe. Atuou ainda em prol da Legião Feminina de Educação e Combate ao Câncer e foi Presidente do Asilo Rio Branco, cargo que assumiu em 22 de julho de 1955.

Teve publicada, em 1948, pela Imprensa Oficial Estadual, na Separata do número 13 da Revista da Academia Sergipana de Letras, oração que proferiu na cidade de Lagarto (SE), no dia 7 de setembro de 1947, ao ser inaugurado o busto em bronze oferecido pela população da cidade em memória do Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro.

Efetuou pedido de iniciação na Loja Maçônica Capitular Cotinguiba em 21 de junho de 1929, tendo como apoiadores, Aristides Napoleão de Carvalho, Camillo de Calazans e Epiphânio da Fonseca Dória, e como sindicantes Torquato Fontes, José de Alencar Cardoso e Manoel Franco Freire. Foi Iniciado como Aprendiz na referida Loja em 27 de novembro de 1929, tornando-se Companheiro em 22 de janeiro de 1930 e Mestre em 10 de fevereiro do mesmo ano. Foi inscrito no Cadastro Geral da Ordem em 27 de setembro de 1951. Em loja, sua Matrícula era 632.

Como Maçom várias vezes se manifestou em Loja acerca dos respectivos momentos históricos. Com efeito, conforme pronunciamento efetuado em 10 de julho de 1963 defendeu que a Maçonaria e a Loja Cotinguiba se manifestassem sobre os assuntos angustiantes da época, afirmando que “se a Maçonaria sergipana, quiser sair do marasmo em que vive, tem que se definir publicamente. Para se definir, eu sei, é preciso coragem, e vaidade de poder assinar tudo que escreve.

Encerrou suas atividades na Loja Cotinguiba em 18 de março de 1964, proferindo discurso emocionado.

Faleceu às 19:30 horas do dia 22 de julho de 1976 em seu domicílio, na Rua Pacatuba, 338, em Aracaju, sendo tal evento noticiado aos irmãos pelo então Venerável da Loja Cotinguiba, Zaldo Alves de Lima.